Eu tenho duas irmãs mais velhas e ele dois irmão mais velhos. Dado o facto de termos pouca distância de idades entre nós e de morarmos literalmente a duas casas um do outro até há pouco tempo, sempre tivemos uma relação muito próxima de amizade e cumplicidade. Desde a infância, passando pela adolescência, apenas um pouco mais distantes em idade adulta, o que é normal dado as responsabilidades que a vida trás.
Em crianças fazíamos quase tudo juntos, brincávamos juntos, imaginávamos, jogávamos, partilhávamos tudo, partíamos tudo também.O Hélder sempre o vi não apenas como meu primo, mas também um enorme amigo, um irmão mais velho, um exemplo a seguir, alguém que só me ensinou coisas muito positivas e de inteligência considerável. Se hoje tenho algum nível de inteligência, se tenho um pouco de senso comum, se tenho alguma criatividade, até diria se falo inglês, devo-o também em parte ao facto de ter crescido com o Hélder, os seus irmãos e os seus pais. Quem considero serem as 3 pessoas mais inteligentes que conheço são eles o Hélder, o Rúben, irmão dele, e meu padrinho/tio Ilidio Medeiros, pai do Hélder. Aliás, julgo que tomos devemos muito a meu padrinho, por ser uma verdadeira fonte de inspiração em inteligência, diligência, sapiência, responsabilidade e bom senso.
Desde novo dava para perceber que o Hélder ia chegar longe e que tinha enorme potencial em vários campos. Acredito genuínamente que o facto de estarmos neste país, é o que faz com que Hélder não tenha tido ainda mais exposição, mais independência financeira e liberdade para criar, como merece. As nossas famílias de tudo faziam, desde filmes de comédia amadores em VHS no qual o Hélder era o protagonista interpretando o papel do detective/inspector Escolástico Onófrio, até festas de aniversários onde fazíamos sketchs improvisados, e sei lá mais o quê.
Vi o Hélder crescer e eu ao mesmo tempo tentei seguir alguns dos seus passos, embora eu sempre fosse um pouco mais, sei lá, rebelde na minha vida. Vi como o Hélder estudava imenso desde cedo na sua vida escolar, para depois completar o seu curso universitário. Vi o Hélder começando a ensinar a si próprio música, passando por jam sessions no seu quarto com vários amigos, até hoje em dia tocar guitarra, baixo, bateria e até um pouco de orgão, de olhos fechados. Vi o Hélder começando a aprender inglês com o Rúben, passando por falar à vontade com familiares nossos emigrantes quando éramos putos ainda, até hoje onde ambos não temos a mínima dificuldade nessa língua. Vi o Hélder começar a escrever tolices com os seus amigos nos seus cadernos escolares, passando pela influência que este tipo de escrita teve em muito da linguagem dos seus vídeos, até escrever poemas para a Neo, trabalhar como jornalista, e escrever o seu próprio livro. Vi o Hélder sempre ser alguém que nos alegrava e divertia mesmo quando teve de usar aparelho numa perna, operado a apendicite, ser atropelado, usar gesso, levar pontos na garganta, e sei mais o quê. Nada disso fazia com que o Hélder mudasse e melhorasse os nossos dias.
Quando tive de escolher um padrinho para o Crisma, soube imediatamente quem seria. Não poderia ser outra pessoa senão com quem eu mais havia confraternizado na minha infância e adolescência.
Bem, já chega, senão o ego dele infla demais. Por fim, quero mesmo é dizer:
Parabéns Hélder e obrigado primo, padrinho, amigo, irmão.
Agora deixa-me te falar duma ideia que tive pra um vídeo. É assim...
Pôôô, primo. Brigadim. Tá altamente :-D
ResponderEliminarSe não tivesse aquele problema de ser psicopata e não sentir emoções, era gajo pa' chorar agora...
;-)
Abraço
Espero que tenhas gostado especialmente do bolo que escolhi, sei que és um grande fã. lol.
EliminarParabéns, cabeça.
Ohhh, que declaração de amor tão bonita! Quando é o casório? ;)
ResponderEliminarFoda-se, não se pode elogiar um tipo...
EliminarJá sabias que ia soar um bocado gay...
ResponderEliminarCome on...
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