Eu estava muito reticente em ouvir Fun.
Esta banda anda assombrando as T.V.s e rádios portuguesas por todo o lado, a toda a hora. Eu geralmente fujo das coisas mais populares pois ao longo dos tempos tenho reparado que as melhores coisas andam muitas vezes escondidas do consciente social das massas. Mas tinha de admitir que andava cantarolando o raio da música "We are Young" pouco a pouco (aposto que muitos de vós estão a fazer o mesmo agora incoscientemente) e decido quebrar e então ouvir todo o albúm, de seu nome "Some Nights".
Escusado dizer que não me arrependi, pois estão aqui esta semana por uma razão.
Não consigo perceber ao certo o porquê de gostar do som dos tipos, mas o facto é que tenho gostado mesmo. Não tanto de como tenho gostado dos da próxima semana(talvez), The XX, mas o suficiente para entrarem no meu "Hall of Fame" musical. Eles por vezes dão-me um vibe Queen, às vezes outra coisa que ainda não consegui localizar bem... Não sei. O que sei: é bom como o raio mesmo!
Do albúm, destaco algumas que adoro simplesmente:
Para começar temos o single que dá nome ao albúm: "Some Nights". E é nesta música que o vibe Queen me vem, graças à sua intro. Há uma música de nome "Some Nights: intro" que vem antes desta e se puderem ouçam, porque raios se aquilo não grita Queen. Mas vou por o tema principal mesmo que no disco, após a tal intro à la Queen, arranca logo de seguida para este tema fantástico e cheio de garra, onde também por vezes sinto que tou ouvindo Freddy Mercury a cantar "This is it, boys! This is war! What are we fighting for?" aos 1:56 minutos do vídeo.
A música "One Foot" tem a mesma maldição que tem a "We are Young": NÃO SAI DO RAIO DA CABEÇA!!! Eu simplesmente adoro esta música. E quando a ouço não consigo parar de berrar com o cantor "OH-OH-OOHH"... E agora faço o mesmo com o raio de toda a música!!
Apesar da letra ser algo sobre anti-religião (detesto mensagens a favor ou contra religião nas minhas músicas, a minha reacção é a mesma para os dois lados. Odeio radicalismos e martelanço de ideias na nossa cabeça, quer de um lado ou de outro) ela para mim resulta como das músicas mais alegres que tenho ouvido nos últimos tempos. Nem sei se é tanto alegria a palavra certa, mas eu fico pumped com ela! É essa dicotomia estranha que me faz mesmo gostar deste som.
Depois podem conhecer o tema "Stars", e ufa... Que surpresa este som!
Esta música começa por lembrar algo pop saído dos anos 80. Até aí nada de especial, bom, mas no big deal.
No entanto!... De súbito... Aos 2:00 minutos transforma-se por completo numa música super sexy em termos de beat. Slow, quase slow soul, daquelas que têm um beat de quase Barry White e, de novo, sensual como tudo. Mesmo estando cheeeeiiiiiaaa de Autotune. A letra é mais love song, mas...
É aquele beat, man... Aquele beat e baixo super sexy... "Stars" indeed...
Depois o tema "All Alright" que, na minha opinião, é melódicamente belo de uma maneira estranha. A mistura de pop, música sinfónica, sopros, beat, vozes, resulta num tema de grande efeito. Há uma bizarria de tristeza e não ao mesmo tempo e bizarria para Dino dá logo direito a pelo menos um ponto.
Por fim...
Sei, já sei que anda tudo farto desta música. Mas raios se não é boa e assombra-nos a cabeça! E pronto, queria acabar infernizando-vos a vida com ela a tocar todo o dia na vossa tola, mesmo que a tentem afastar de lá.
Já deviam saber que eu sou um cabrão. ;-)
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